segunda-feira, 25 de maio de 2020

Uma plataforma social online para apoiar empresas da Figueira da Foz está a ser desenvolvida pela INTEP em parceria com a ACIFF

Inserido no projeto de Formação em Contexto de Trabalho, os alunos do 3º ano do Curso Técnico/a de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade do Instituto Tecnológico e Profissional da Figueira da Foz encontram-se a desenvolver uma plataforma online de serviços de comunicação gratuitos para as empresas da Figueira da Foz – Restart. O projeto, que conta com a parceria da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), visa apoiar as empresas locais a melhor reagirem ao contexto que agora vivem, dotando-as de ferramentas de comunicação, como a gestão de redes sociais, melhoria de imagem corporativa, apoio na estratégia de implementação de novo serviço na empresa (por exemplo o take-away ou serviço de esplanada) apoio na melhoria da comunicação digital com conteúdos e imagens/vídeos mais apelativos, apoio na edição fotografia e vídeo, entre outros. Todos estes serviços serão complementados e direcionados para as reais necessidades das empresas. 
As empresas que tenham já interesse em receber esse apoio podem entrar em contacto através da ACIFF ou redes sociais do projeto da escola para assim melhor direcionar os serviços mais urgentes de comunicação. Esta plataforma estará disponível a 23 de junho.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz atenta às dificuldades das empresas locais nesta fase epidémica, e apresenta resultados de inquérito!

Desde o início da pandemia que a ACIFF tem estado atenta às dificuldades que o setor empresarial atravessou e atravessa, nesta fase que se vive. 
A equipa da Associação esteve ao lado dos empresários e foram mais de três centenas aqueles que recorreram ao contacto telefónico com a ACIFF, durante os últimos 2 meses. 
A ACIFF disponibilizou aos seus associados toda a informação relevante e fundamental para fazer face à situação que se vivia sempre com fundamento legislativo. 
As dúvidas sobre as medidas e o cumprimento das obrigatoriedades legais no estado de emergência, juntamente com a realização de candidaturas aos apoios disponibilizados pelo governo às empresas foram das atividades que mais se evidenciaram. 
As preocupações dos empresários continuam nesta fase de regresso à atividade económica. 
Os apoios do estado têm vindo a melhorar, mas continuam escassos face às dificuldades que se atravessam. Para algumas atividades será necessário apoio a fundo perdido para que as empresas sobrevivam e consigam manter-se ativas, principalmente as afetas ao turismo. 
A direção delineou algumas medidas que podem ser um apoio aos diversos sectores que representamos. Algumas delas já anunciadas ao município e agora aplicadas pelo mesmo, como são exemplo a isenção das taxas de esplanadas e a diminuição da fatura da água, ficando ainda de fora o IMI. Mas outras medidas devem ser pensadas pois são muitas as dificuldades que alguns sectores empresariais atravessam. A hotelaria terá um verão difícil e provavelmente alguns irão optar por não abrir, o mesmo acontecerá com os bares. O pequeno comércio pouco ou nada beneficia com as medidas anunciadas pelo município. 
A ACIFF tenta, dentro daquilo que são as suas possibilidades, criar ferramentas que demonstrem a confiança aos clientes e por isso lançou a campanha de promoção do comércio seguro de forma apelar ao consumo no comércio tradicional. 
Também o “Free Covid – Nós Cumprimos” é um selo que a Associação criou para os estabelecimentos de comércio e serviços. A atribuição deste selo garante que o estabelecimento conhece e aplica as regras de higienização e segurança estabelecidas pela Direção Geral de Saúde e será validado, à posteriori, pelo Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho da Associação. 
Este selo gratuito tem como objetivo dotar as nossas empresas de um plano de contingência para o COVID-19 e simultaneamente dar confiança ao consumidor, promovendo as compras no comércio tradicional. 
Continua a apoiar a realização de candidaturas sendo a mais recente a ADAPTAR com a possibilidade de recuperação a fundo perdido de 80% dos investimentos feitos em equipamentos de proteção individual para a laboração da atividade das empresas. 
Tem estimulado o sector do turismo, nomeadamente a hotelaria e a restauração, a candidatarem-se ao selo “Safe & Clean” promovido pelo Turismo de Portugal, com o mesmo sentido do próprio selo, a transmissão de confiança para quem nos visita. 
A reabertura dos estabelecimentos foi acompanhada pela equipa da ACIFF com o apoio no esclarecimento de todas as informações necessárias ao cumprimento das diretrizes do governo. 
A equipa dos Serviços de Higiene e Segurança do Trabalho e Higiene Alimentar teve e continua a ter um papel fundamental no cumprimento das regras estabelecidas pela DGS, nomeadamente no que diz respeito aos Planos de Contingência exigido às empresas, bem como na adaptação das instalações ao cumprimento das regras em vigor. 
Na defesa das necessidades do presente, mas também a pensar no futuro, a Associação é parceira de uma iniciativa da Associação Economia Digital no programa Comércio Digital. Este programa é mais um passo para a construção de uma plataforma digital para que o e-commerce na Figueira da Foz seja uma realidade cada vez mais necessária para atividade das microempresas. 
Em nota enviada é ressalvado: "Consideramos que o papel da ACIFF foi e continua a ser fundamental no apoio a atividade empresarial. O aumento na adesão de novos sócios nestes últimos meses, representa para nós um reconhecimento do nosso esforço e dedicação. 
Maio é um mês importante na história da ACIFF, sendo o dia 21 a data de comemoração dos seus 185 anos!" 
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 Resultados do inquérito enviado a 17 de abril aos associados da ACIFF com o intuito de apurar os efeitos causados pela pandemia do COVID-19 no tecido empresarial figueirense. Num universo de aproximadamente 1000 associados, responderam a este inquérito 206 empresas: 

Das empresas que responderam ao inquérito, 76% são microempresas com menos de 10 funcionários, constituídas essencialmente por comércio local ou prestadoras de serviços. 
59% destas empresas estavam encerradas à data do inquérito por imposição do governo e 23% a trabalharem de forma parcial (as designadas actividades essenciais), no seu todo a actividade comercial foi condicionada em 82%. 
Do universo de empresas inquiridas, 89% viu a sua facturação reduzida, para mitigar estes prejuízos (avultados), 67% das empresas recorreram a alguma medida de apoio disponibilizada pelo Governo (Algumas não o fizeram por não cumprirem os critérios de elegibilidade). As medidas mais solicitadas foram o Lay-off Simplificado e o Apoio à Tesouraria. 
Atendendo a este cenário 9% dos empresários vão diminuir o número de trabalhadores e 19% está a ponderar essa possibilidade, o que significa que 28% dos postos de trabalho estão em causa caso não se consiga inverter a tendência da economia portuguesa. 5% das empresas inquiridas equaciona encerrar definitivamente.
(Clicar nas fotos para melhor as visualizar)

terça-feira, 5 de maio de 2020

Lusiaves prestou apoios de meio milhão de euros entre os quais uma oferta ao Hospital da Figueira da Foz de 6 ventiladores!

A empresa Lusiaves. com sede social na Marinha das Ondas, concelho da Figueira da Foz, e cuja atividade principal é a produção, abate, transformação, comercialização e distribuição de aves e comércio de produtos alimentares em geral, perante este cenário de pandemia, apoiou unidades de saúde e instituições sociais com mais de meio milhão de euros. Em Leiria a Lusiaves ofereceu ao Centro Hospitalar de Leiria seis ventiladores depois de já em novembro ter atribuído àquela instituição de saúde uma verba de 150.000 euros para expansão da unidade de pneumologia do Hospital Santo André e para a adaptação das salas hospitalares. 
Para o Hospital Distrital da Figueira da Foz, no concelho onde o grupo nasceu, também foram comprados seis ventiladores. 
Além dos apoios na área da saúde, a Lusiaves tem garantido, em diversos concelhos onde está instalada, alimentos e outros serviços às pessoas mais carenciadas, no âmbito de programas camarários ou de associações de utilidade pública. 
=Notícia de ECO,Sapo que pode ler na íntegra AQUI=