quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Novos órgãos sociais da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz tomaram posse esta quarta-feira tendo Vitória Abreu assumido a presidência!

Os novos órgãos sociais da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) tomaram ontem posse, pelas 18h00, numa cerimónia realizada no auditório da Incubadora de Empresas da Figueira da Foz. 

A cerimónia, presidida pelo presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, contou com a presença do secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, de autarcas do concelho e representantes de várias Confederações comerciais e empresariais da região Centro e do país, bem como de diversas entidades civis e militares.
Vitória Abreu tornou-se a primeira mulher, em quase 190 anos de existência, a presidir aos destinos da terceira associação comercial e industrial mais antiga de Portugal, situação que a mesma considera que não é alheia ao “facto de existirem cada vez mais mulheres empresárias ou em lugares de responsabilidade ao nível da direção das empresas”.

A empresária, que concorreu com lista única, deixou uma palavra de agradecimento aos presidentes que a antecederam e com os quais trabalhou “Homens com grande espírito de abertura e pluralismo e que têm convidado as senhoras a participar na vida associativa”, frisou.

A mesma enalteceu o trabalho dos seus antecessores, com quem “foi e continua a ser um gosto trabalhar” e salientou que uma associação multissetorial com mais de 1000 associados ativos, exige que se trabalhe “um conjunto muito vasto e heterogéneo de assuntos” e que torna o trabalho “desafiante por um lado, mas também muito exigente, por outro.”.

“Felizmente podemos contar com excelentes colaboradores e prestadores de serviços, técnicos de várias áreas do saber que tornam a vida a direção muito mais facilitada”, frisou dirigente associativa.

Vitória Abreu salientou que a Incubadora de Empresas, criada há 18 anos e dirigida pela ACIFF, está “ocupada a 100%” e que já se encontra em preparação uma Aceleradora de Empresas, para a qual conta com o “apoio de todas as entidades “.

Nuno Lopes, que deixou a presidência, mas se mantêm ligado à ACIFF, deixou palavras de gratidão à Figueira da Foz: “Terra de tradição e progresso que tantos nos inspiram. Continuaremos a honrá-la, contribuindo para o crescimento do seu comércio, da sua economia e sobretudo da sua gente”.

O secretário de Estado da Economia, enfatizou o papel de quem está nas associações: “um sinal de civismo”, “dar o nosso tempo para o bem comum”.

João Rui Ferreira salientou [a propósito da eleição de uma mulher pela primeira vez para a presidência da ACIFF], a ligação da “história com o futuro”.

O governante referiu que “o papel das associações é fundamental”, pois é um “interlocutor que nos pode trazer as necessidades” enfatizou que “do nosso lado [do governo] têm um parceiro”.

Pedro Santana Lopes felicitou todos os empossados e agradeceu a presença e disponibilidade de João Rui Ferreira.

O presidente da Câmara aproveitou para reiterar publicamente a sua opinião relativamente ao que considera ser “o esquecimento de Lisboa” relativamente à região Centro: “A região Centro tem sido a mais causticada pelo esquecimento de Lisboa “, apesar da força das suas instituições, do seu tecido económico e empresarial.

O autarca advogou que, apesar da delegação de competências para as CIM´s e para as CCDR´s,, o país continua “macrocéfalo” e que “as decisões demoram ainda mais tempo”.

“O senhor secretário de Estado sabe muito bem os desafios que se colocam a quem tem de decidir, de forma solitária ou partilhada” salientou Pedro Santana Lopes que enfatizou que “são muitas as condicionantes que hoje em dia se colocam a quem tem de tomar decisões, que em princípio seriam semelhantes às que há uns anos tomávamos sem a perspetiva desta evolução tecnológica, absolutamente avassaladora”.

(Publicação da página do Facebook de Município da Figueira da Foz)

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Festivais Gastronómicos da Figueira da Foz – Edição deste ano encerra com o Festival do Bacalhau e seus derivados sem nenhum restaurante ter mostrado interesse em acolher a apresentação oficial de abertura ao que a organização lamenta e sublinha que “todos ficamos a perder”!

Bacalhau e seus derivados encerram

Festivais Figueira Sabor a Mar 2024

O Festival do Bacalhau e seus derivados que se vai realizar de 15 a 24 de Novembro próximo, é o último evento da 33ª edição dos Festivais Gastronómicos da Figueira da Foz 2024, uma organização da Associação Figueira com Sabor a Mar, até porque o Natal está a aproximar-se e é a quadra indicada para esta especialidade. Porque nenhum dos restaurantes participantes mostrou disponibilidade e abertura para receber a apresentação do Festival do Bacalhau e seus derivados, este evento vai realizar-se na mesma, mas não terá apresentação oficial de abertura.

A Associação Figueira Sabor a Mar lamenta o desinteresse daqueles que deveriam ser os mais interessados na promoção desta realização, pois todos ficamos a perder: a restauração, a Figueira da Foz e os clientes por falta de divulgação e promoção da Figueira da Foz, desabafa Mário Esteves, presidente da Associação Figueira Sabor a Mar.
Mesmo assim, o Festival arranca já no próximo dia 15 de novembro, em nove restaurantes (Casa Marquinhas, Restaurante Caçarola Dois, Restaurante Caçarola 1, Pep`s, Casa dos Papagaios, Bijou Restaurante, A Cantarinha, Restaurante dos Armazéns e restaurante A Ver o Mar), iniciativa que junta promotores e vários patrocinadores porque o êxito destes festivais não é só mérito da organização e seus associados, mas também de um vasto leque de patrocinadores:

(Sociedade Figueira Praia, Recheio Cash Carry; Viborel Distribuição Sa; Silva Tomé Irmãos Lda, Rui Manuel Azinhais Nabeiro Lda; Dionísio Marques Agostinho Lda; Wellington Hotel; Dapaval Lda; Irmãos Norinho Lda; Litofish Lda; Ernesto Morgado Sa; Rui Miguel S.S.Pinto; Lugrade Bacalhau de Coimbra Sa; Gelcentro Lda, ACIFF, CMFF, Junta de Freguesia de Buarcos e S. Julião e Turismo Centro de Portugal) que contribuem para o sucesso dos mesmos.O bacalhau é um peixe que pode proporcionar as mais diversificadas ementas, saboroso e muito apreciado, iguaria típica da culinária portuguesa, sempre presente nos cardápios de qualquer restaurante e que agora vai estar em grande destaque na Figueira da Foz.
Este festival, associado à criatividade dos chefes, é uma excelente oportunidade para provar o seu inconfundível sabor, numa época do ano em que o fiel amigo é ainda mais apreciado, pois é um prato obrigatório na ceia de Natal de todos os portugueses, mas como refere Mário Esteves, “este evento pode ter maior êxito se apostarmos nos derivados do bacalhau”, porque “é um prato de consumo universal» enquanto os derivados (sames, línguas, caras, espinhaços, chora, caras fritas, bacalhau desfiado com cebola, pasteis de bacalhau, pataniscas, línguas panadas fritas ou de vinagrete etc.), «são excelentes petiscos e nem sempre muito divulgados» explica o empresário, referindo que todos os restaurantes podem, através do Bacalhau, proporcionar excelentes pratos com mais substancia como os sames com grão, Bacalhau à Braz, Canja ou Chora de Bacalhau, Arroz de Grelos com Bacalhau ou línguas e tantas outras variedades.