Luis Dias ladeado pela esposa Roberta Mortágua e sogra Filomena Mortágua |
Sendo a proprietária, Roberta Mortágua Guimarães, figueirense mas de origem angolana, não se ficou somente pela gastronomia daquele país, antes acrescentaram outros países africanos onde se fala o português como São Tomé, Cabo Verde, Guiné Bissau e Moçambique. Mas tem também pratos inspirados na comida tradicional de Gana e Senegal.
Do marido Luís Dias Fernandes, ligado ao comércio de
peixe na zona de Condeixa, que interrompeu uns tempos para se dedicar ao
restaurante, é oriunda a gastronomia portuguesa, como a chanfana, o sarrabulho,
os negalhos e a sopa da pedra. Claro que nunca vão faltar aqui pratos de peixe
e marisco como o arroz de tamboril, caldeiradas e massadas da Figueira da Foz.
SALIN fica situado na rua dr. Francisco António Diniz (no
antigo local do Chalet das Canas) e o nome deriva dos três filhos do
casal: SAntiago, ALexandra e INês. E nada melhor do que a Roberta para explicar tudo
direitinho:
“Os meus pais, que
vieram em 1976 de Angola, sempre trabalharam na hotelaria. E decidimos abrir um
restaurante luso-africano visto sentirmos a necessidade de um espaço aberto à
gastronomia e culturas africanas, e não haver nenhum na Figueira da Foz. As
salas de refeições têm sempre em exposição pinturas africanas podendo o cliente
adquiri-las.
Para que consigamos
o melhor dos resultados no final da confeção dos pratos e, claro, toda a
satisfação dos clientes ao degustar a nossa comida, importamos grande parte dos
produtos e bebidas, onde não faltam o vinho de palma e o sumo de
tamarindo. Temos como bebida de cortesia a kissangua de milho e, para entradas,
os patés que nós mesmo fazemos, as tiras de milho, as bagias, a kitaba, e as
chamuças.
Na nossa ementa
apresentamos pratos como o muzongue, o caldo de mancarra , os calulus
de carne e peixe secos, o caril, a cachupa, a moqueca, o mufete e a muamba de Angola,
servida com feijão de óleo de palma e funje de bombó ou pirão de milho.
As nossas
sobremesas são sempre variadas. Temos geralmente o bolo de ginguba, mousses de
frutos tropicais, o doce da casa composto por uma mousse e gelatina de morango
e claro, a taça curica (taça esta criada dentro do improviso para um grupo de
amigos/clientes, que me pediram que os surpreendesse com algo tropical). Esta
taça já ganhou o seu espaço na casa e é, sem sombra de dúvida, o mais desejado
dos doces da nossa carta.
Temos comida
adequada para os clientes celíacos e aos vegetarianos.
Todo o nosso
sucesso, não é apenas graças a mim e meu marido. Devemos um grande abraço de
agradecimento à família que nos tem dado apoio incondicional a todos os níveis,
aos funcionários que melhoram a cada dia e, claro, aos clientes satisfeitos que
passam a palavra com o nome Salin.”
2 comentários:
Maravilhoso. Devo dar os parabéns por conseguirem fazer na figueira uma casa onde qualquer nível social pode entrar e se sentir em família. Com isto quero dizer que são muito versáteis e conseguem fazer qualquer pessoa sentir se em casa.
Os preços são considerados baratos visto a qualidade ser exelete
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